Guia de Instalação de Telhas em Gurupi: Como Preparar sua Cobertura para as Chuvas de Verão
Gurupi é um dos mercados de construção civil mais dinâmicos do país . O ritmo de crescimento é acelerado, e a demanda é por soluções rápidas e eficientes. Na pressa de concluir a obra, muitos negligenciam o ponto mais crítico do projeto: a instalação correta da cobertura.
Em um lugar com um clima ameno, um erro de instalação pode passar despercebido por anos. Em Gurupi, não.
O clima de Gurupi e do sul do Tocantins é extremo. Não estamos falando de chuvas comuns; o blueprint climático da região aponta para uma "estação chuvosa opressiva", com um volume de água torrencial que testa qualquer cobertura ao seu limite.
Neste cenário, a durabilidade não é negociável. E a durabilidade de um telhado termoacústico não depende apenas da qualidade do aço Galvalume; ela depende 100% de uma instalação que respeite as demandas do clima local.
Como especialistas na região, a Mundial Telhas preparou este guia de boas práticas. Não basta entregar rápido; é preciso fazer certo.
O Inimigo: A Chuva Opressiva de Gurupi
Uma telha termoacústica da Mundial, por ser uma chapa contínua, já é muito mais segura contra vazamentos que telhas cerâmicas. O problema não está na telha, mas nas junções: os parafusos, as calhas e os rufos.
A chuva intensa de Gurupi sobrecarrega esses pontos. Se a instalação não for perfeita, a água encontrará um caminho. Veja como evitar.
Fase 1: Planejamento – O Caimento (Inclinação) Mínimo
O erro mais comum começa na prancheta. A telha sanduíche permite inclinações baixas (ex: 5% a 10%). No entanto, "mínimo" não significa "ideal".
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O Risco em Gurupi: Com o volume de água das chuvas locais, um caimento muito baixo (5%) faz com que a água escoe lentamente. Se houver qualquer bloqueio na calha (como folhas ou poeira), a água pode "represar" e voltar por baixo da telha (capilaridade), causando infiltração.
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Recomendação para Gurupi: Sempre que o projeto arquitetônico permitir, trabalhe com uma inclinação de pelo menos 10%. Isso garante um escoamento ultrarrápido da água, diminuindo a carga sobre as calhas e reduzindo a zero o risco de represamento.
Fase 2: O Coração da Vedação – A Batalha do Parafuso
A telha não pode vazar. O parafuso, sim. Cada parafuso é um "furo" no telhado. A vedação desse furo é o ponto mais crítico de toda a instalação.
O parafuso correto é o autoperfurante com uma arruela de vedação em EPDM (uma borracha de alta durabilidade). Mas a falha está na aplicação:
O Erro do "Aperto Excessivo"
Na ânsia de "vedar bem", o instalador aperta o parafuso com força excessiva.
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O que acontece: O torque esmaga a arruela de EPDM. A borracha se expande para os lados e racha. A vedação está comprometida antes mesmo da primeira chuva. Com o sol intenso de Gurupi, essa borracha rachada ressecará e falhará rapidamente.
O Erro do "Aperto Insuficiente"
O instalador deixa o parafuso solto com medo de apertar demais.
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O que acontece: A arruela não "senta" contra a chapa. A água da chuva opressiva entra pelo espaço entre a arruela e a telha.
O Aperto Correto (O "Ponto Justo")
O parafuso deve ser apertado até que a arruela de EPDM "sente" e se acomode levemente contra a chapa, criando uma vedação perfeita, mas sem ser esmagada. A borracha deve ficar visível e intacta.
Fase 3: Calhas e Rufos – Dimensionados para o Volume de Gurupi
Este é o segundo ponto de falha mais comum no Tocantins. Instaladores usam calhas de tamanho padrão, projetadas para volumes de chuva normais.
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O Risco em Gurupi: As calhas padrão não dão conta do volume das "chuvas opressivas". Elas transbordam. A água escorre pela fachada (manchando a pintura) ou, pior, infiltra-se na junção da parede com o telhado.
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Recomendação para Gurupi: Exija calhas e rufos dimensionados para o índice pluviométrico local. Isso significa calhas mais largas, mais profundas e com um número maior de bocais de descida. É melhor superdimensionar o escoamento do que lidar com a infiltração.
Fase 4: O Manuseio Correto (Como Não Amassar a Telha)
De nada adianta a entrega 2x mais rápida da Mundial Telhas se o material for danificado na instalação.
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Onde Pisar: Ao caminhar sobre a telha termoacústica (o que deve ser evitado ao máximo), pise exclusivamente sobre os apoios (as terças). Pisar no "vale" (a parte baixa) da telha irá amassá-la.
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Corte de Telhas: Evite usar serras que gerem calor (como policorte), pois elas queimam o revestimento de Galvalume e abrem portas para a ferrugem. Use serras "frias" (como a "tesoura" ou serra de vídea).
Conclusão: Instalação é a Garantia da Durabilidade
O mercado de Gurupi exige velocidade, mas também exige durabilidade. A Mundial Telhas entrega ambos: a agilidade logística de quem entende o ritmo do crescimento local e a expertise técnica de quem entende o clima local.
Não arrisque um investimento de alta durabilidade com uma instalação apressada. Siga este guia e garanta que sua cobertura em Gurupi esteja pronta para o calor intenso e, principalmente, para as chuvas de verão.
Precisa de orientação técnica para sua obra em Gurupi ou Tocantins? Fale com os especialistas da Mundial Telhas. Nós não apenas entregamos, nós garantimos.